“A wise girl kisses but doesn't love, listens but doesn't believe, and leaves before she is left.”

sábado, 17 de novembro de 2012

Chapeuzinho Vermelho Parte II

Especialmente para a gata da Hansch, que não para de falar suas suposições sobre a continuação da estória KKKK'
Delicie-se gata ;D


Ele mordeu seu capuz com força e fez alguns rasgos no mesmo, levou uma parte do capuz consigo e se foi.
A garota levantou e um pouco de lama respingou nela com o impacto de um coturno na poça ao seu lado.
Ela olhou para o homem... Era o caçador.
Ela levantou-se mais insegura do que quando o lobo estava a perturbando.
- O que você quer Senhor?!
- Quero caçar aquele lobo garotinha! E qualquer coisa que me impeça disso irá morrer!
- Caçador aquele lobo está me atormentando posso caçá-lo para você ou ajudá-lo!
- E como pretende caçar um lobo?
- Assim como tirei três dólares de seu bolso.
O homem parou e colocou a mão nos bolsos. A menina puxou três dólares da cestinha e devolveu ao homem.
- Foi uma garantia minha.
- Tome esse machado. Vai ajudá-la! Mas se morreres eu não me responsabilizarei.
- Sim senhor, acredite em mim, eu não irei morrer.
O homem pegou seus três dólares e saiu correndo atrás do lobo. A menina de 14 anos mal conseguia levantar o machado e rastejava-o pelo chão fazendo rastros, atrás de si mesma.
Ela continuou sua caminhada, mais confiante e forte. Decidiu-se em sua mente que mais nada poderia assustá-la e que ela era forte.
A menina continuou sua caminhada com a impressão de que algo ou alguém estava a seguindo. Parou para olhar para trás diversas vezes, porém nunca havia nada.
Por um instante ela livrou-se desse sentimento até uma das árvores mexer-se.
Os galhos foram atrás de chapeuzinho, a menina se apavorou e começou a correr o mais rápido que podia por entre a floresta, porém quanto mais ela corria desesperadamente por entre a floresta, mais se perdia.
Os galhos das árvores tentavam agarrar chapeuzinho, mas ela era mais rápida. Ela prestou atenção em um galho a sua frente que tentou a cortar, e tentou desviar-se dele, mas nesse minuto outro galho agarrou suas pernas e ela caiu no chão.
O mesmo começou a puxá-la. A menina gritou o mais alto que pode, mas viu que estava sozinha.
Então segurou o machado com força, virou-se, o ergueu e cortou o galho para então continuar a correr. Dessa vez com o machado apoiado nas costas.
Ela saiu correndo o mais rápido que pode, e o espinho que se atravessou na sua frente foi facilmente cortado com o machado, mas os galhos se aproximaram com rapidez e pegaram os pés de chapeuzinho. Desta vez quando a menina estava preparada para cortar o galho outros dois agarraram suas mãos.
Chapeuzinho se viu sem saída, até que os galhos a soltaram. Ela caiu no chão, ajoelhada e o machado caiu ao lado dela enfiado ao chão. Ela olhou para os braços cortados dos espinhos e para as pernas ensangüentadas também.
O lobo apareceu inesperadamente por entre as árvores e aproximou-se lentamente com seus passos na terra, e conforme ele aproximava-se os galhos escondiam-se na floresta. Ele parecia ter posse da floresta, era miseravelmente semelhante ao lobo da historinha de chapéu.
Ele a circulou e ela olhava para ele atenta. Estava segura... Ele parou em frente à menina e repousou sentado no chão e a olhou firmemente.
A menina colocou as mãos na terra e engatinhou para mais perto do lobo. O animal não hesitou, porém não se aproximou.
A garota então se ajoelhou quando já estava mais perto do animalesco lobo e repousou sua mão levemente em cima da cabeça do animal.
Ele aproximou-se lentamente dela. Ela acariciou-o vagarosamente enquanto ele a olhava.
O lobo levantou-se e ficou em pé, a menina também. Ela aproximou-se mais dele e colocou uma de suas pernas por cima do lobo. Ele aceitou, e não hesitou. Então ela se tornou mais confiante, tirou seu pé do chão da floresta e subiu em cima do animal.
Ela agarrou os pelos da fera com força e ele deu passos lentos no chão, e foi aumentando sua velocidade com o tempo.
Eles passearam na floresta dessa forma, e a mesma foi se tornando de novo o que era antes... Flores brotavam, frutos cresciam, árvores normais e belas.
- Lobo, os frutos!
Ela os olhou com admiração. Saiu de cima do lobo por alguns instantes e o animal a ficou apreciando enquanto a mesma olhava para os frutos mais belos.  Ela escolheu a mais bela das maças e colheu. Aproximou-se do lobo e lhe estendeu a mão com o fruto.
Ele aproximou-se e abocanhou a maça com ferocidade. Assim que ele pegou a maça chapeuzinho afastou-se um pouco, mas logo voltou a aproximar-se.
Subiu novamente no lobo e eles voltaram a passear. Ela já estava cansada, e precisava ainda entregar a sua cesta a sua avó.
- Lobo, eu preciso que me leve até a casa de uma senhora aqui no vale.
O lobo continuou andando, e chapeuzinho olhou para trás e viu o caçador apontando sua espingarda para o lobo.
- Corre lobo!
O lobo olhou para trás imaginou que o caçador estivesse atrás da garota e como se uma fera tivesse se libertado ele correu o mais rápido que pode.
Ambos adentraram a floresta saindo das trilhas da mesma e as árvores foram tampando o caminho atrás deles.
No mesmo minuto o animal começou a ficar ofegante de mais. Ele sabia que não iria agüentar muito tempo com uma menina em cima de sua espinha, mas arriscou sua vida por isto.
A menina se jogou do lobo e parou com o machado enfiado ao chão. Os trovões já estavam tocando e a chuva tomou conta do local.
Os olhos da garota já estavam como o do lobo... Cheio de ódio.
O lobo a olhou firme, o caçador foi abrindo espaço entre os galhos de árvore com seus tiros.
A fera saiu correndo com suas patas já machucadas e a menina ficou.
Logo que o caçador chegou, ele apontou a arma para a garota.
- Eu a vi menina! Não tente me enganar! Está conspirando com o lobo!
- E que isto te importa? Eu lhe devolvi seus três dólares, essa era a única coisa que nos ligava em algo.
- Bruxas devem morrer! Você é uma bruxa!
- Não sou não, mas confie em sua mente doentia talvez ela te diga algo mais interessante.
- Falas com os animais! É bruxa!
- Já lhe disse caçador eu não sou bruxa. Mas você não irá me ouvir.
A menina virou-se de frente para o caçador.
- Acho que agora encontrei uma utilidade para este machado.
O caçador a olhou perplexo.
- Do que falas menina?!
- Veremos assim que você resolver me atacar!
- É uma bruxa! Morte as bruxas! Não irei deixar passar por mais nenhum lugar desta floresta!
- É o que vamos ver!

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