“A wise girl kisses but doesn't love, listens but doesn't believe, and leaves before she is left.”

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Chapeuzinho Vermelho IV (Final)

Chegamos ao final amores! Ele será mais longo que as outras partes, porque não quero estender para mais posts, entããão... Aproveitem, leiam e comentem! ;D

- Você vai morrer! Agora!
Ela levantou o machado acima da cabeça e desceu-o cortando o lenhador ao meio enquanto o sangue espirrava em seu rosto e em todo seu corpo.
Ela sorriu após terminar o ato e quando foi despertada pelo gemido do lobo largou o machado ao chão e correu pra perto do animal indefeso.
Acariciou seus pelos lentamente enquanto olhava seus olhos negros.
- Você vai ficar bem... Eu prometo...
A garota levantou e ajudou o lobo a levantar-se, pegou seu machado e continuou o caminho pra casa de sua avó e o lobo a seguiu logo atrás da mesma.
Logo que chegaram a casa, o lobo escondeu-se e chapeuzinho entrou porta adentro.
A velhinha assustada suspirou.
- Oh Chapeuzinho, você me assustou!
- Tudo bem vovó.
A vovó olhou a garota com indiferença, e logo se acostumou com o capuz avermelhado.
- Finalmente pintou?
Ela sorriu quando perguntou. Chapeuzinho retribuiu o sorriso, porém o dela era mais corrompido... Mais negro...
- Pois é... Criei coragem.
A garota entrou e fechou a porta com o pé, largou o machado ao lado da porta e sorriu. Logo já estava dentro da casa. Sentou-se ao lado da pobre velhinha e lhe mostrou a cesta cheia de maças e com os remédios caseiros.
A mulher agradeceu a coragem da menina de vir àquela hora da noite a casa da velhinha.
Chapeuzinho pediu um momento para ir ao banheiro. Ela já estava no cômodo.
Parou em frente ao espelho pendurado na parede e olhou seu olhar sanguinário refletir a si mesma. Viu que seu rosto ainda estava um pouco manchado de sangue e limpou-o com a água pura do vale que escorria por um balde que havia ali.
Logo que voltou do toalete observou sua avó na cama coberta pelo próprio sangue e o lobo ainda mais ferido ao lado da cama.
A menina não hesitou. Correu pra perto do machado e antes de pensar já estava prestes a matar o lobo.
Mesmo contra a própria vontade, a fera despertou e rosnou pulando na garota.
Ele foi morder o belo rosto da menina, mas ela impôs a madeira do machado na frente, fazendo o lobo feroz morder a madeira. A garota com um impulso jogou o lobo ao lado e levantou-se a fim de matá-lo.
Assim que ergue o machado de novo, o lobo pulou na barriga de menina mordendo-a. Ela chutou o animal pra trás e correndo foi pra cima dele. Assim que desceu o machado o lobo esquivou-se agilmente fazendo a garota estraçalhar o chão de madeira.
Como na história que Chapeuzinho sempre lia o lobo mordeu a menina pelas costas enquanto ela tentava desemperrar o machado da madeira.
Logo que foi mordida ela puxou o machado com força e bateu o cabo na cabeça do animal que foi jogado pra trás.
Ela virou-se e ergueu o machado, desta vez segura e confiante. O animal esquivou-se e mordendo ferozmente a perna dela fez a mesma cair.
Ele impôs suas patas sujas em cima do busto da garota e rosnou pra ela próximo o suficiente de seu rosto.
Chapeuzinho o olhou firme e com ódio. Chutou o animal novamente pra longe e gritando levantou o machado pronto pra acabar com o sofrimento da fera.
A besta sem saídas esperou o pior enquanto sentia o saboroso cheiro do sangue de Chapeuzinho provendo dos cortes que o mesmo havia feito.
A garota já estava prestes a matar o animal, quando um homem pulou na menina a jogando contra a lareira.
O animal saiu correndo, a menina chutou o homem de cima dela e jogou com força o machado pra cima do animal. A ferramenta ficou emperrada na cabeça da besta enquanto o mesmo caia derrotado no chão da floresta que tentava o acolher.
Ela levantou sorridente, num sorriso malicioso e sujo, e antes que terminasse seu sorriso o homem que ela havia jogado pro lado agora pouco tentou socá-la.
Ela desviou e ele caiu no chão desorientado. A menina aproveitou a brecha e saiu correndo pra perto do corpo do lobo.
Assim que chegou até a ele, suspirou fundo o cheiro de seus pelos e antes que caísse e um transe tirou o machado da cabeça dele, e acerto o estomago do homem que estava correndo pra cima dela.
O machado atravessou o corpo do homem e ela se satisfez vendo o sangue escorrer em seu rosto.
 Logo depois ouviu tossidos, suspeitou que fosse sua avó e aproximou-se da velhinha.
- Chapeuzinho! Cuide com o...
A velha pausou para mais um tossido.
- Com o homem de jardineira! Ele me atacou!
- Mas... Não foi o lobo?
- Não! Esque...
Ela pausou para outro tossido.
- Esqueça os lobos! O homem de jardineira! Cuide com ele!
- Vovó... Desculpe-me, mas tenho que acabar com seu sofrimento...
- O... O que?
- Será melhor pra ambas.
Chapeuzinho ergueu seu machado mais uma vez e acertou a cabeça da mulher com uma só pancada.
Retirou o machado e arrastando no chão foi até o lenhador e pegou sua arma.
Provavelmente o homem era outro lenhador que viu o corpo do companheiro e se irritou.
A menina passou o coldre da arma pelo ombro e foi arrastando seu machado pela floresta.
Ela já havia andando o bastante e piscou os olhos por um pequeno instante.
Assim que os abriu viu os raios de sol cobrindo a floresta. Ela olhou pra trás espantada e viu as maças caídas no chão de tão maduras. Viu as arvores mais belas.
Ficou confusa e voltou a olhar pra frente. Viu sua casa e sua mãe. Ela estava confusa de mais pra entender algo, então correu abraçar sua mãe.
Ela lançou um abraço forte de mais para o carinho que ambas tinham uma pela outra.
- Chapeuzinho o que houve?
A mãe perguntou sorridente com o carinho da filha.
- Eu descobri que realmente a amo.
A mulher sorriu e beijou a testa de chapeuzinho acariciando seus cabelos.
- Vejo que sua avó pintou o seu capuz.
- Na verdade fiz isso por conta própria.
Chapéu lançou mais um de seus sorrisos atormentados.
- Tudo bem.
A mãe sorriu, e a garota subiu as escadas desesperada da casa. Logo estava em seu quarto.
Ela procurou pelas prateleiras e achou um livro de nome riscado e manchado, ao qual a menina lembrava-se toda vez que passava na floresta ainda mais hoje... O livro havia algo realmente em comum com tudo.
Ela abriu o livro devagar e tentou começar a ler a história. Sua mãe logo gritou seu nome.
- Katharine! Desça logo aqui, seu pai chegou!

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