“A wise girl kisses but doesn't love, listens but doesn't believe, and leaves before she is left.”

domingo, 21 de outubro de 2012

Chapeuzinho Vermelho Parte I

E aí gatenhos e gatenhas!! Hoje, vocês já devem ter notado é domingo!!! E pra tirar o tédio desse domingo, vou postar contos pra vocês, seus lindos!
Mas antes de tudo, quero deixar claro que COMEÇOU O HORÁRIO DE VERÃO!!!! Que delícia!!
Não há nada mais delicioso que chegar 00:00 e ainda ter sol KKK' Okay, exagerei.
O conto desse domingo é um terror, como havia prometido, no entanto ele é um pouquinho bem mais longo que os outros de costume... Então, deliciem-se com a versão aterrorizante de Chapeuzinho Vermelho!

A garota vestiu-se já de manhã ao acordar. Colocou seu velho capuz esbranquiçado, da cor de um Urso Polar! Sua avó havia feito com muito carinho o capuz para a neta, porém a menina sempre cobiçou a cor avermelhada para aquele capuz.
Embora tudo que menina quisesse sua mãe a proibisse, a dona de casa nunca disse nada sobre o capuz. Não a proibiu de sujá-lo, nem de pintá-lo, mas a menina também nunca o sujou e nem nunca o pintou.
A garota achava que as coisas boas deveriam ser preservadas do jeito que são, e aceitadas dessa forma. Talvez em um protesto contra a repressão que sua mãe fazia em cima da mesma.
A menina ficou sentada na sala com sua cestinha esperando os segundos passarem para ir à casa de sua avó.
Chegaram às 19h00min e sua mãe a chamou. O sol ainda estava claro no céu.
A menininha saiu correndo com seu capuz em busca da voz da mãe que a chamava no quintal da casa. Ela saiu até o quintal e viu a mãe trabalhando em um crochê lindo.
- Está na hora. Sua cesta está aí com os remédios caseiros?
- Sim mamãe!
A menina respondeu tão ansiosa que quase seu coração saia pela boca.
- Ótimo! Não converse com nenhum estranho que aparecer pela estrada! É muito perigoso!
- Sim mamãe!
A garota mal prestou atenção no que sua mãe disse, estava eufórica de mais para isso! Ela saiu saltitante pela rua que ainda estava clara e facilmente era enxergada. As flores estavam crescendo ali, e as árvores estavam belas e davam frutos ainda mais belos.
Chapeuzinho colhia as maças avermelhadas das quais era apaixonada. De todas as frutas a que mais atraia chapeuzinho eram as maças. Elas eram avermelhadas, da cor do fogo, tinha um gosto doce, doce como o mel, não que tivessem, mas para chapeuzinho tinham.
A menina estava atraída pelas maças, e até de mais... Todas que encontrava colocava no seu cesto para ir à casa da vovó e mostrá-las a velhinha.  A noite começou a chegar e chapeuzinho já estava longe o suficiente de sua casa.
Até que chegou há uma estrada com arvores sem nenhum fruto bom. Eram árvores secas, como se estivessem petrificadas, com seus galhos secos e duros.
Chapeuzinho se espantou, pois sabia que desde sua casa até a casa da vovó havia frutos nas arvores.
A menina ficou abismada olhando para árvore a sua frente e quando pensou em voltar e virou-se viu a estrada escura, e as árvores que ela agora pouco havia colhido frutos maravilhosos estavam como aquela logo a sua frente.
Petrificadas, secas, medonhas... As árvores nunca haviam assustado a garota, mas para tudo há uma primeira vez.
Ela observou os frutos na sua cesta, pelo menos esses ainda estavam bons.
Assim que virou para frente novamente um vento perturbador chegou até seu rosto. Ela colocou os braços na frente do rosto, mas o vento era forte o suficiente para deixá-la com frio, e muito frio.
Seus braços se arrepiaram por inteiro e ela sentiu aquele frio gelado entrando em seu nariz. O medo percorreu seu corpo e deixou sua marca em chapeuzinho, arrepiando sua espinha.
Chapeuzinho estava tomada pelo medo. A estrada de volta era longa de mais, e ela resolveu continuar ali, pois a casa da vovó não era muito longe. Pelo menos não era quando ela ia de manhã para a casa da velhinha.
Ela seguiu após o vento cessar um pouco. Um pouco, pois ainda continuava frio.
A menina olhou para trás novamente analisando mais uma vez sua decisão enquanto andava, e bateu em algo. Olho pra frente e viu um homem realmente forte. Ele estava de jardineira e uma blusa branca colada ao corpo. Seu corpo era robusto e ele estava com um machado em suas mãos. Sua jardineira ensangüentada estava julgando que ele não era o melhor homem por ali, era como o caçador de um livro que ela ouvia quando pequena.
- Garota o que faz por aqui?
A menina se afastou assustada.
- Eu só quero ir para a casa da minha vovó.
- Crianças não devem ficar andando sozinhas pelas trilhas da floresta.
- Eu sei, mas me distrai com as maças e os frutos das árvores e acabei me perdendo eu acho.
- De que frutos você está falando garota?! Não tem nada aqui.
- Mas...
Ela pensou em convencê-lo, mas viu que tudo conspirava contra sua idéia de que havia frutos ali.
- Mas então me responda, onde eu estou?!
- Nas trilhas da floresta!
- Sim eu sei, mas por que não tem flores e frutos como antes?
O homem colocou sua mão enorme sobre a pequena testa da menininha.
- Acho que você está gripada. Deveria voltar para casa e tomar remédios.
Concluiu o lenhador.
- Mas minha casa é muito longe senhor.
Nisso a garotinha notou que na outra mão o lenhador tinha uma espingarda muito grande.
- Então o que pretende fazer!
A menina ficou espantada.
- Socorro!
Ela gritou e saio correndo, o lenhador a olhou com ódio e seguiu seu caminho a ignorando. Ela correu olhando para trás atenta com o lenhador que nada a fez. Nisto acabou tropeçando em uma pedra do caminho. Ela caiu no chão sujo de barro, e sentiu algo cair em sua mão. Olho para o seu dedo e viu uma gota. Uma gota de chuva.
O vento rugiu para ela mais uma vez, e as gotas começaram a ficar freqüentes. Chapeuzinho tirou seu capuz e o jogou pra trás de forma que ficasse caído em suas costas.
Seu cabelo moreno da cor da escuridão e seus olhos azuis a contrastavam com aquele capuz branco no meio de uma floresta de obscuridade. 
Ela olhou para cima quando ouviu um gemido. Uma gosma caiu em cima de sua testa e desceu até seu nariz explorando seu rosto.
A menina olhou para o que havia feito aquilo e viu uma boca cheia de dentes enormes e afiados logo a cima de sua cabeça.
Ela se afastou rastejando pra trás naquela lama sujando totalmente seu capuz. Ficou de joelhos olhando para o monstro e lentamente se levantando.
O animal apenas ficou parado... Olhando-a enquanto rugia a ela. O vento balançava os pelos daquele lobo e sua pelagem negra a fazia lembrar uma historinha que sua mãe a lia sobre um lobo malvado na floresta.
Sua bota preta já estava marrom da cor da lama e ela estava palpitante. O lobo se aproximou dela com desejo e a rodeou...
Ela acompanhava-o o olhando discretamente enquanto ficava estática. O animal parou a sua frente e chapéu pode ver em seus olhos seu desejo incontrolável de matá-la. Porém ela continuou estática, esperando algo do lobo. Ele nada a fez... Virou-se e seguiu.
Mas chapeuzinho gritou para ele.
- Lobo!
Ela gritou como uma suplica, o animal virou-se lentamente e a olhou firme, do mesmo modo que o lobo ma u olho para Katharine na historinha infantil de chapeuzinho... Aproximou-se novamente e ela pronunciou-se.
- Conheces o caçador que aqui vive?! Estava fugindo dele! Preciso de sua ajuda!
Ela continuava gritando o lobo parou a sua frente igualmente, rosnou para ela com toda sua força e pulou em cima da garota.
A garota foi jogada no chão novamente e o lobo mostrou seus dentes com nitidez enquanto suas patas sujas impunham-se no peito de chapeuzinho.
O lobo tinha os olhos amarelados como o sol. A menina se assustou enquanto o animal rangia os dentes contra ela.

Um comentário:

  1. Oi Larissa, eu sou o João, do Violeta Lilás Vintage, só passando para avisar, que recebemos seu e-mail e em breve você receberá seu selo.

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